segunda-feira, 18 de julho de 2011

QUANTO TEMPO ME RESTA?

Posted by Luz Compasso on 14:57 with No comments

A respeito da nossa vida todos deveríamos-nos perguntar:

Quanto tempo me resta? O que fazer com esse tempo? 


A cada minuto confrontamo-nos com escolhas. As nossas decisões podem interromper, encurtar ou alongar a vida. O que a humanidade tem feito? Todas as nossas decisões diárias desde que nascemos estão a obliterar a vida. A nossa e a daqueles que conhecemos e por quem somos responsáveis.

O que precisamos de fazer para que nos sintamos melhor e felizes? O que fazer para aliviar o sofrimento e deixar um sério contributo no mundo para o nosso tempo e os anos vindouros? Se conseguíssemos juntar todas as pessoas que o desejam seriamos uma grande multidão. E quantas são as que agem de modo correcto para que isso se realize?

Observo no mundo a multidão como pequeninas gotas de água. Todas juntas equivalem às fortes ondas das marés altas. Elas ondulam segundo o vento e as bacias marítimas. Chegam às margens e espetam-se com forte estampido contra as rochas.
Muitos de nós queremos fazer o que é bom, esforçamo-nos e juntamo-nos seguindo as ondulações deste sistema. Como saberemos se aquilo por que tanto lutámos irá resultar em bem?
Escolhemos fazer sacrifícios e até sem nos apercebermos fazemos que outros se sacrifiquem. O tempo passa e só próximo do fim pensamos no tempo que usámos para fazer o que foi realmente útil.  
     
Quantos anos vivi a aprender? De entre tudo o que me ensinaram, o que se tornou ou tornará útil para mim e para o mundo?
Quantas horas ocupei com insignificâncias? Quantas horas gastas em reuniões em que nenhuma solução prática se conseguiu?
A quantos discursos assisti e até bati palmas a egos inflamados; daqueles que apenas mencionaram os problemas mas onde ninguém achou uma solução?
Em quantas conversas participei onde se desnudou o ciúme, a cobiça dos que ocupam lugares de destaque ou que evidenciam talentos?
E aquele workshop em que tanto nos animavam a alcançar o sucesso e a converter as desgraças em milhões? No dia seguinte assisti ao funeral de um amigo afamado e coberto de ânimo para a vida.

Quanto tempo dei a ajustar uma vírgula, aos detalhes gramaticais, a retirar o “Não” da minha escrita? Todavia faço da minha vida uma completa negação.
Aprendi a refutar as diferentes interpretações bíblicas, a discutir sobre as mais variadas crenças. Procurei saber os significados das palavras, da fé, da mortalidade.
Procurei o melhor dos saberes e executar os meus trabalhos com todo o profissionalismo. Aprendi com os melhores a cultivar as minhas capacidades, mantive-me atenta a todos os detalhes. Finalmente para que me serviu tudo isto? Para enaltecer o meu ego? A minha vida e a dos meus continua a estar por um “fio”, o temor da morte é o que me persegue. 
O que mais satisfação me deu foi conhecer aqueles que assumem a sua humildade no saber e no poder. Que não julgam, não condenam e dão a mão para amparar e tentam compreender a razão do sofrimento. 
Os que não ferem com acções ou palavras só porque o seu vizinho tem uma outra religião, ou que expressa outra maneira de pensar ou é de outro país com outra cultura. 
Afinal para que me serviu todo o saber que adquiri ao longo da minha vã vida? Para que me serviu tudo o que fiz? Tudo é como a água nas minhas mãos. Não consigo retê-la nem me tirou a sede.
E assim também é o tempo que me resta agora. Tenho 50 anos, o que farei para merecer viver mais 5 dias, mais 5 anos? Ou mais 50? Se tu, Deus, me respondesses, eu o faria?
Penso que não. Isto porque sou céptica. O pior de tudo é que sou céptica no que respeita às Tuas palavras, aos Teus sinais a tudo o que vem de Ti. Mas no que se refere aos mitos que tenho apreendido com o mais simples mortal, da palavra deles, sou muito devota e crente.   

Hoje dirigi-me ao meu oráculo de infinitas respostas e Lhe perguntei: ó Deus, qual é o maior erro que cometemos?
E a resposta foi:
Os vossos sábios são como a flor do cacto. Pela manhã, está na sua plena beleza, no dia seguinte, quando acorda, olha para o espelho e, ao ver-se enrugada, pensa:
“Agora que tenho maior encanto, também terei um prestígio superior!”. Então, agarra-se à terra com as suas raízes fortes, absorvendo o húmus para sobreviver! O sol levantava-se e aquecia quando passou um mendigo que, por ignorar a sua curta duração, ao olhar a sua beleza prostrada ao sol tórrido, pensa arrancá-la. Contudo, escutou uma frágil vozinha:
“Deixem-me aqui! Deixem-me só! A terra é a razão da minha vida!”. Nessa mesma noite, quando sentiu os últimos restos de energia fugirem, gemeu: “Se ao menos por um instante eu pudesse ter sido útil na barraca do mendigo”.
No outro dia, quando o sol raiou, surgiu de novo uma esperança: “Para o próximo ano serei flor outra vez!”. Mas ela não sabe que, embora desponte uma flor igual e a raiz seja a mesma, até mesmo que nascesse no mesmo tronco a flor é outra!”.

São milhares as advertências divinas que acompanham o homem até ao últimos instante da sua vida. Nós é que as expulsamos do nosso subconsciente. Elas libertar-nos-iam das limitações, das pedras, das calamidades. Estudamos para conhecer inúmeras ciências: a medicina as leis universais físicas, porém esquecemo-nos de que existem outras leis universais, as divinas. Os Seus juízos e o Seu amor, nós, a humanidade não os conhecemos. Julgamo-Lo longe e inacessível.

Apenas agimos pelo instinto, com esse o livre arbítrio e também a lei do retorno. A essência desta lei e qualquer acontecimento nas nassas vidas não o entendemos se não existir um diálogo particular com Deus que nos permita um esclarecimento preciso e contínuo.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

SERENO REFÚGIO - Divine Place

Posted by Luz Compasso on 12:37 with No comments
Fulfilling silence

It is a majestically silent moment. A sovereign and fulfilling quietude. 
The art of doing nothing, with nothing annoying me in the background of the mind. The apparent emptiness is filled with a cozy and caring wholeness. 
Right now, worries, anguishes, desires, goals, deceptions seem to be sent to another dimension and, in its place, what remains is only I, the egoless I, the not lacking anything I, the unconsciously grateful I. It is a magical moment, although it is not a moment because it is timeless. It is a blissful encounter with myself, the complete self, the happy self, the pleased self, which ironically only manifests itself when my limited and impermanent self is able to quieten himself so that the real and permanent self can reveal himself. Frequently in a divinely fulfilling silent moment. 
(Tadany - 24 06 14)


Truly, it is a very gratifying sensation! But, to enjoy it, you have to be single and totally free of things which keep us under chains, day in day out.  


Luz compasso ®


 Hotel do Conhecimento no Monte Belo - Um sonho? ficção ou realidade?

O campo que se vê em baixo tem uma história importante. 

Sonhei com ele e no dia seguinte ao passar pela estrada vi essa casa que tinha sonhado.


O meu sonho dizia que eu ia construir naquele lugar um hotel com o nome

Hotel do Conhecimento. 

AO ENTRAR NAQUELE SITIO VI-O COMO SE FOSSE UM RETORNO AO ÉDEN?

QUANDO DA NOSSA JANELA VEREMOS ISTO?  




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PARA VER O MONTE TODO CLIQUE NA IMAGEM



Não se pode ver o monte todo. Há muitos terrenos ao lado que estão para venda.

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Perto da auto estrada quando se sai de Coimbra para a Figueira da Foz




Ao lado tem a

 ALDEIA DE ALCARRAQUES 


O TERRENO é grande e CHEIO DE ÁRVORES  

sexta-feira, 29 de abril de 2011

VERÃO A ESTAÇÃO DO AMOR

Posted by Luz Compasso on 00:39 with No comments

Apanhei aquele lento comboio para a estação do amor.
Adormeci e deixei de contar as paragens.
Estou à janela, espantada com o fenómeno:
Porque o céu corre em sentido contrário ao da terra?
Há uma paragem e nas nuvens observo um ponto de interrogação.
Finalmente cheguei e nem percebi.
Saí mas não o encontro; discirno a resposta, ele não está na multidão.
Sinto-me cada vez mais ansiosa, prossigo carregando as malas,
Há uma hora marcada para entrar no avião.
Escuto um grito, Luz estou aqui, mas a Luz aparece apagada,
Ambos ficamos perturbados diante do enigma:

Eram dois seres e quando trabalham parecemos um,
Haverá algo mais penetrante que os una até se tornarem quatro?
Foi apenas um sonho? Veio a primavera e também o verão.
Finalmente juntos apanharam o avião.

29-04-2011



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